Foi aprovado na tarde desta terça-feira (18), em primeira discussão, na Assembleia Legislativa do Paraná, o projeto de lei 323/2022, de autoria dos deputados estaduais Alexandre Curi (PSD) e Luiz Claudio Romanelli (PSD), que concede a Rio Branco do Sul o título de Capital do Cimento.
Conhecido internacionalmente pela grande produção do produto, o município, que fica na região metropolitana de Curitiba, abriga a maior fábrica da América Latina, que tem capacidade de gerar aproximadamente sete milhões de toneladas ao ano – empregando mais de 90% da mão de obra local.
“Rio Branco do Sul é um importante pólo de riquezas minerais, como argila, argilito, filito, siltito, rocha carbonática e rocha para revestimento e ornamental. Por isso, são muitas as indústrias instaladas ali, produtoras de cal e calcário – além do próprio cimento”, destaca Curi ao justificar o projeto.
Fundada por mineradores de ouro no século XIX, período no qual era denominada “Colina da Ladeira Brilhante” ou “Votuverava” (em tupi-guarani), a Rio Branco do Sul foi desmembrada de Curitiba em 1871, quando passou a ser designada como Vila de Nossa Senhora do Amparo de Votuverava.
Posteriormente, em 1908, o município recebeu nova denominação em homenagem a José Maria da Silva Paranhos, o Barão do Rio Branco, ilustre diplomata brasileiro, que, em terras paranaenses, notabilizou-se na “Questão de Palmas”, na região sudoeste do Estado.
Em 1938, voltou a ser denominado Vetuverava, passando a pertencer territorialmente ao município de Cerro Azul. Só em 1947 conquistou, finalmente, sua autonomia política, voltando à denominação de Rio Branco, desta vez acrescida de “do Sul”, para diferenciá-la da capital acreana.
“Esse reconhecimento vai projetar a imagem de Rio Branco do Sul em todo o Estado, beneficiando sua população e, em especial, o setor econômico, que terá mais visibilidade no mercado nacional”, conclui o deputado Alexandre Curi.
Foto: Reprodução site Votorantim Cimentos